Eventos de Biogeografia USP em novembro.

15/04/2024 10:02

III Congresso Iberoamericano de Biogeografia
I Conferência Brasileira de Biogeografia e Mudanças Climáticas
XIII Congreso Español de Biogeografía

Em São Paulo, na USP de 25/11/2024 a 30/11/2024.

Os eventos III Congresso Iberoamericano de Biogeografia – CIB, da I Conferência Brasileira de Biogeografia e mudanças climáticas – CBB, em conjunto com o XIII Congreso Español de Biogeografia – CEB, tem por tema “Biogeografia: perspectivas científicas, conservação e mudanças climáticas”. Importante evento de intercâmbio científico internacional, que é fundamental para o desenvolvimento da Biogeografia Brasileira.

Acesse ao site e veja maiores informações de inscrição e envio de trabalhos.

https://www.even3.com.br/biogeografia-icbb-iiicib-xiiiceb/

 

Trabalho de campo no Manguezal do Itacorubi com disciplina de Biogeografia Básica

26/03/2024 12:26

No dia 23 de março, a turma de Biogeografia Básica (GCN 7401) esteve em atividades de campo no Parque Natural Municipal do Manguezal do Itacorubi – Fritz Müller, em Florianópolis.

A atividade buscou levar os/as estudantes a conhecer o ecossistema de manguezal em meio a urbanização da bacia hidrográfica do Itacorubi. Os/as estudantes e o professor Ferretti percorreram as margens do Parque, na borda imediata do manguezal (com a ocupação e impactos antrópicos).

A temática dessa aula é reconhecer elementos presentes em um ecossistema e a questão de energia externa ao sistema, com possibilidade de alterá-lo (no caso a crescente urbanização e poluição).

Professor e estudantes em atividade de campo, Biogeografia Básica, março de 2024.

Painel no Manguezal do Itacorubi. Atividade de campo de Biogeografia Básica, março de 2024.

Jacarés-do-papo-marelo (Caiman latirostris) no Manguezal do Itacorubi. Atividade de campo de Biogeografia Básica, março de 2024.

Disciplinas Biogeografia 2024/1

01/01/2024 17:18

Biogeografia Básica (GCN7401), turma 04332, 40 vagas, no Curso de Graduação em Geografia. Carga horária 108 h/a. (sendo 36 h/a práticas). Link para o plano de ensino. Aulas nas sextas-feiras com início 18:30h (trabalhos de campo em alguns sábados).


Biogeografia e Patrimônio Natural (GCN7950), turma 03338. 35 vagas, no Curso de Graduação em Museologia. Carga horáira 72 h/a (sendo 24 h/a práticas). Link para o plano de ensino.  Aulas nas quartas-feiras com início 14:20h (trabalhos de campo em alguns sábados).

Pós-doutoramento do Prof. Dr. Orlando Ferretti

08/02/2023 20:16

As disciplinas de Biogeografia Básica (ofertada no Curso de Geografia) e Biogeografia e Patrimônio Natural (ofertada no curso de Museologia) serão ministradas por docente substituto durante o ano de 2023. O titular dessas disciplinas, Prof. Dr. Orlando Ferretti, estará a partir do mês de março do ano de 2023 participando do projeto “Vulnerabilidade Socioambiental na Zona Costeira Maranhense: usos múltiplos, serviços ecossistêmicos e alterações climáticas”, sob coordenação da Profª Drª Sueli Angelo Furlan, Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP).

O projeto conta com a participação da Universidade Federal do Maranhão – UFMA e da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, além de contar com pesquisadores de outras Universidades brasileiras.

A interação ocorre por meio do projeto de pesquisa de pós-doutorado de Ferretti, intitulado “Biogeografia da Conservação e Cartografia Ambiental dos Manguezais do Maranhão”.  O objetivo desta pesquisa pós-doutoral é o de realizar um aprofundamento teórico e conceitual em Biogeografia da Conservação em sua interface com a Cartografia Ambiental por meio de análises espaciais da conjuntura atual das Unidades de Conservação da zona costeira do Estado do Maranhão.

Além da formação continuada do pesquisador,  para o Departamento de Geociências da UFSC é uma oportunidade de parceria com a Geografia da USP, em especial com o Laboratório de Climatologia e Biogeografia – DG-FFLCH-USP, com o Núcleo de Pesquisas em Populações Humanas e Áreas Úmidas – NUPAUB e o Grupo de Pesquisa “Paisagem e Territorialidades da Conservação” (USP/CNPQ).

Prof. Ferretti em trabalho de campo no Morro da Igreja, Parque Nacional de São Joaquim, 2019.

O Prof. Ferretti também desenvolverá outras atividades junto ao Departamento de Geografia da USP, como destaque a participação na coorientação de pós-graduandos, ministrando cursos e disciplina com a temática de sua pesquisa, e a organização do XI Seminário de Áreas Protegidas e Inclusão Social (SAPIS) e VI Encontro Latinoamericano de Áreas Protegidas e Inclusão Social, que ocorrerá em novembro na USP, na cidade de São Paulo.

 

Desejos de um excelente 2023!

31/12/2022 13:35

Desejamos a todos os pesquisadores, estudantes e as sua famílias e amigos um Feliz Ano Novo! Que 2023 seja um ano importante na retomada de políticas públicas para as áreas protegidas e os povos tradicionais! E a retomada no financiamento da ciência!

Aulas práticas de campo de Biogeografia Básica turma 2022/2

28/11/2022 11:33

No semestre 2022/2 a disciplina de Biogeografia Básica (GCN 7401) esteve em atividades de campo no Parque Natural Municipal do Manguezal do Itacorubi – Fritz Müller, em Florianópolis, no sábado dia 24 de setembro, onde observamos e discutimos sobre o ecossistema de manguezal e os impactos humanos. O campo teve a participação do prof. Ms. Tadeu Nogueira, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, e que desenvolve atividade de estágio de docência junto a disciplina de Biogeografia Básica. O prof. Tadeu é especialista em ecossistemas costeiros.

Imagem: Estudantes e professores da turma de Biogeografia Básica, semestre 2022/2 no Parque Natural Municipal do Manguezal do Itacorubi – Fritz Müller, Florianópolis, SC.  Autor: Gabriel Guimaraes Fernandes Pardo, setembro de 2022.


Imagem: Prof. Tadeu Nogueira com estudantes e professores da turma de Biogeografia Básica, semestre 2022/2 no Parque Natural Municipal do Manguezal do Itacorubi – Fritz Müller. Autor: Orlando Ferretti, setembro de 2022.


No dia 29 de outubro, em um sábado, estivemos novamente com aula prática de campo, desta vez no Pontal da Daniela, norte da Ilha de Santa Catarina em Florianópolis, estivemos dentro da área da Estação Ecológica de Carijós. O objetivo deste campo foi (re)conhecer ambientes do sistema costeiro e marinho: restinga, praial e manguezal. Novamente contamos com a presença do prof. Tadeu Nogueira.

Imagem: Professores e estudantes da turma de Biogeografia Básica, semestre 2022/2 no Pontal da Daniela, Estação Ecológica de Carijós, Florianópolis, SC. Setembro de 2022.


Imagem: Prof. Tadeu Nogueira fala a estudantes da turma de Biogeografia Básica, semestre 2022/2 no Pontal da Daniela, Estação Ecológica de Carijós, Florianópolis, SC. Autor: Orlando Ferretti, setembro de 2022.


Imagem: Prof. Tadeu Nogueira fala a estudantes da turma de Biogeografia Básica, semestre 2022/2 na praia da Daniela, Florianópolis, SC. Autor: Orlando Ferretti, setembro de 2022.


Nos dias 17, 18 e 19 de novembro, o prof. Orlando Ferretti levou sua turma de Biogeografia Básica para a região nordeste do Estado de Santa Catarina, para os municípios de São Francisco do Sul, Joinville, São Bento do Sul e Mafra. Participou do campo o prof. Vinicius Boneli Vieira, professor da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPAR), doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFSC.

Tendo por objetivos Conhecer a fitofisionomia da Floresta Ombrófila Densa e Floresta Ombrófila; Traçar Perfil Geográfico das Formações Pioneiras (litoral), passando pela Floresta Ombrófila Densa até a Floresta Ombrófila Mista. Compreender a evolução clima/relevo/solo e vegetação; Entender processos biocenológicos dos diferentes ecossistemas (espécies, comunidades e interações), observar ações e alterações humanas nos habitas naturais; Conhecer e entender os objetivos de uma Unidade de Conservação e conhecer dois importantes museus, o Museu Arqueológico do Sambaqui, em Joinville e o Museu da Terra em Mafra. O roteiro efetuado:

Na quinta feira dia 17/11, chegamos ao Distrito do Saí, onde visitamos o Refúgio da Vida Silvestre das Nascentes do Saí, Unidade de Conservação de Proteção Integral, que abriga ecossistemas da fitofisionomia de Floresta Ombrófila Densa. https://www.instagram.com/nascentesdosai/ https://www.youtube.com/watch?v=ba_I36oPgWs. Estivemos no Rancho dos Matutos que tem uma das áreas com floresta ombrófila densa preservada, com nascentes e rios. Pernoitamos no próprio Distrito do Saí em espaço do Curso de Biologia da Univille, no Centro de Estudos e Pesquisas Ambientais ( CEPA ), a noite tivemos uma atividade com o Prof. Dr. Sidnei S. Dornelles, pesquisador de mastofauna.

Imagem: Morro do Canta Galo, Distrito do Saí, São Francisco do Sul. Autor: Orlando Ferretti.


Imagem: Prof. Orlando Ferretti fala a estudantes da turma de Biogeografia Básica, semestre 2022/2 na balsa Vigoreli (Joinville) – Distrito do Saí (São Francisco do Sul), SC. Autor: Vinicius Boneli Vieira, 17 de novembro de 2022.


Imagem: Estudantes e professor da turma de Biogeografia Básica, semestre 2022/2, junto aos “matutos” Luciana, Marcos e Rosalvo (ao centro), do Rancho dos Matutos, no Distrito do Saí, São Francisco do Sul, SC. Autor: Vinicius Boneli Vieira, 17 de novembro de 2022.


Imagem: Prof. Sidnei Dornelles (UNIVILLE) fala sobre a fauna de mamíferos presentes no Refúgio da Vida Silvestre Nascentes do Saí, no Distrito do Saí, à estudantes da turma de Biogeografia Básica, semestre 2022/2. Autor: Orlando Ferretti, 17 de novembro de 2022.


Na Sexta -feira dia 1 8 de novembro, pela manhã (re)conhecemos a Baía da Babitonga, na Vila da Glória, Distrito do Saí, onde foi apresentado um pouco sobre a Geografia dessa importante biorregião.

Imagem: Estudantes e professores da turma de Biogeografia Básica, semestre 2022/2, em trapiche sobre a Baía da Babitonga, na Vila da Glória – Distrito do Saí, em São Francisco do Sul, SC. Autor: Gabriel Guimaraes Fernandes Pardo, 18 de novembro de 2022.


A tarde do dia 18/11,  voltamos a Joinville, onde estivemos no Museu Arqueológico do Sambaqui em Joinville, onde ouvimos sobre paleopaisagens, arqueologia e populações humanas. https://sambaquijoinville.sitevr.com.br/ passeio virtual no museu! A tarde subimos a Estrada da Serra Dona Francisca, na Área de Proteção Ambiental da Dona Francisca, Unidade de Conservação de Uso Sustentável que protege nascentes e a Floresta Ombrófila Densa e Mista. Paramos e lhes foi apresentado sobre esse ambiente e sua importância, econômica, histórica e biogeográfica!

Imagem: Estudantes da turma de Biogeografia Básica, semestre 2022/2, no espaço de abertura da exposição no Museu Arqueológico do Sambaqui. Autor: Orlando Ferretti, 18 de novembro de 2022.


Imagem: Estudantes da turma de Biogeografia Básica, semestre 2022/2, sendo atendidos pelos educadores patrimoniais, no Museu Arqueológico do Sambaqui. Autor: Orlando Ferretti, 18 de novembro de 2022.


Na subida da Estrada Dona Francisca, estivemos no mirante dentro da Área de Proteção Ambiental da Serra Dona Francisca, onde houve a explicação sobre a história da estrada e da colonização do nordeste catarinense e do planalto norte. Além disso, destaque para as espécies da flora e fauna na região, em especial aquelas espécies arbóreas que foram objeto econômico fundamental desde o século XVIII.

Imagem: Estudantes e professores da turma de Biogeografia Básica, semestre 2022/2, em mirante na APA Dona Francisca, Joinville, SC.

No sábado dia 19 de novembro, visitamos o Centro de Pesquisa Paleontológica Universidade do Contestado (CENPALEO) e do Museu da Terra e da Vida https://cenpaleo.unc.br/ veja o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=b5taE1ebGVk , no município de Mafra. Este é um dos melhores museus paleontológicos do Brasil!


Imagem: Da esquerda para a direita, Prof. Dr. Orlando Ferretti (UFSC), Prof. Msc. João Henrique Zahdi Ricetti (CEPALEO),  Prof. Dr. Luiz Carlos Weinschütz (UNC, CEPALEO) e Prof. Msc. Vinicius Boneli Vieira. Sendo atendidos pelos colegas no Museu da Terra e da Vida, Universidade do Contestado, Mafra, SC.


Imagem: Estudantes da turma de Biogeografia Básica, semestre 2022/2, sendo atendidos pelo pesquisador João Henrique Zahdi Ricetti (CEPALEO). Autor: Orlando Ferretti, 19 de novembro de 2022.

Aula prática de Campo no Parque Nacional de São Joaquim, Urubici, SC.

07/06/2022 18:06

O prof. Orlando Ferretti, com sua disciplina de Biogeografia Básica (GCN 7401), oferecida pelo Departamento de Geociências (GCN/CFH/UFSC), através do curso de Geografia, esteve com a turma do semestre 2022/1 no município de Urubici nos dias 03 e 04 de junho.

Participaram da atividade 30 estudantes do curso de Geografia da turma da 4ª fase. Além dos estudantes do Programa de Pós-Graduação em Geografia, doutorandos Talita Laura Góes e Vinicius Boneli Vieira, e o mestrando  Yan Ewald Zechner.

Mapa da área do Parque Nacional de São Joaquim, com a área em vermelho delimitada indicando área de estudo do mestrando  do Programa de Pós-Graduação em Geografia, Yan Ewald Zechner.

 

O trabalho de campo teve por objetivos:  conhecer a fitofisionomia da Floresta Ombrófila Mista e das Estepes (campos naturais); compreender a evolução clima/relevo/solo e vegetação; conhecer as paleotocas; conhecer o Parque Nacional de São Joaquim (PARNA-SJ); conhecer os componentes do ecossistema de Mata Nebular e sua relação direta com o topoclima; entender processos biocenológicos da floresta de Araucárias e dos campos de altitude (espécies, comunidades e interações), observar ações e alterações humanas nos habitas naturais; entender os objetivos de uma Unidade de Conservação de proteção integral.

Estudantes e professor junto ao mirante do Morro da Igreja, Urubici, SC. Estudantes caminham nos campos de altitude próximo ao Morro da Igreja, Urubici, SC.

 

 

Paisagem do Morro da Igreja (1822m de altitude, ponto no GPS), PARNA-SJ, com destaque os campos de altitude, e a Pedra Furada e ao fundo nuvens.

 

 

Mata Nebular, com explicação do biólogo Michel Omena, Analista Ambiental do ICMBio apresentando a Floresta Alto-Montana do PARNA-SJ, para os estudantes de Geografia da UFSC.

Paleotocas e Grupo em atividade de campo, localidade do Rio dos Bugres, Urubici, SC.

Grupo reunido para ouvir explicações sobre o PARNA-SJ.E o ônibus da UFSC.

Aula prática de campo no Parque Ecológico Municipal Prof. Davi Ferreira Lima

07/06/2022 18:03

No dia 26 de maio, Prof. Orlando Ferretti levou os estudantes do curso de Museologia da UFSC, da disciplina Biogeografia e Patrimônio Natural para conhecerem o Parque Ecológico Municipal Prof. Davi Ferreira Lima para discutir Conservação e Acervo de Espaços Museológicos de História Natural.

O objetivo é compreenderem como espaços em áreas urbana podem ser recuperados, com fauna e flora ocupando novamente o habitat natural.

Estudantes de Museologia reunidos para ouvir o educador ambiental geógrafo Henrique Pedro dos Reis e a pedagoga e educadora ambiental da Floram, Maria Aparecida Cabral de Sá.

Destaque do educador ambiental geógrafo Henrique Pedro dos Reis a frente a esquerda.

Conhecendo a resiliência do manguezal do Itacorubi.

29/05/2022 20:36

No sábado dia 14 de maio estudantes de quarta fase do curso de graduação em Geografia estiveram em sua primeira aula prática de campo no Parque Municipal do Itacorubi (Florianópolis, SC), área protegida que busca preservar o ecossistema de manguezal em meio a ocupação urbana da bacia hidrográfica do Itacorubi, a segunda com maior população na Ilha.

Sob orientação do prof. Orlando Ferretti participaram 31 estudantes do curso. Sendo que, para muitos estudantes foi a primeira experiência de campo, depois de um período de ensino remoto em função da restrições das aulas presenciais por causa da pandemia de COVID-19.

A experiência das aulas práticas em campo são fundamentais na formação do/a geógrafo/a.

 

Manguezal do Itacorubi cercado pela urbanização. Foto Orlando Ferretti

O primeiro passo foi dialogar um pouco sobre a área da bacia hidrográfica do Itacorubi e suas transformações antrópicas, ao mesmo tempo que destacar a resiliência do ecossistema de manguezal, em meio as alterações humanas.

Os objetivos da aula em campo foram conhecer os elementos da paisagem, buscando identificar ecossistema em campo, em especial conhecer os componentes abióticos do ecossistema e entender processos biocenológicos de manguezais (espécies, comunidades e interações). Também foram observadas ações e alterações humanas nos habitas naturais e entender os objetivos de uma Unidade de Conservação.

Canal principal do manguezal do Itacorubi. Foto Orlando Ferretti

Destaque do solo lodoso do manguezal do Itacorubi e a vegetação de mangue. Foto Orlando Ferretti